top of page

Do Orgulho LGBT à misericórdia cristã

Gostaria de dizer, de escrever sobre isso. Para não correr o risco de dizer qualquer coisa do tipo hashtag pronto falei (absurdo), reconto a grandiosa história de Jesus de conteúdo direto e objetivo:

“Um homem (fazendeiro) tinha uma figueira plantada em sua propriedade, mas na época de figos não havia um fruto sequer. Ele disse ao agricultor: “O que está acontecendo? Há três anos tento colher figos desta árvore e nada. É melhor cortar. Por que desperdiçar terra boa?” O homem lhe pediu: “Vamos dar a ela mais um ano. Vou cavar ao redor e jogar adubo. Talvez comece a produzir no ano que vem. Se não der nada, vamos cortá-la”. [Lucas 13:6-9 AM]


Falar hoje em homossexualismo (e trato como uma questão comportamental) é delicado demais, complexo demais, porém necessário demais. Não necessário por ser assunto novo, muito menos por ser assustador ou coisa do tipo. A questão é que a pauta do homossexualismo está atualmente inserida em um novo contexto, um contexto de relativização da verdade, onde mais importa glorificar o humanismo do que depender do governo de Deus. Aliás, esse último ficou obsoleto para aqueles que conseguiram encontrar na satisfação do próprio Ego a parcial razão de viver. Entretanto vou deixar o debate ao lado por enquanto, não considero aqui o certo ou errado da questão. Para confissão cristã, para construção teológica bíblica, esse assunto não é novo e sempre foi bem resolvido! Deus traçou um plano de reconciliação humana consigo mesmo através de Cristo; ao parecer antigo e moderno da visão bíblica, esse caminho de redenção sempre andou pelos “meados ou quartos” da família constituída por Deus do qual se origina na comunhão marital Homem-Mulher.


Nossa conversa hoje se dá em como lidar com a questão na prática, deixando a condição apologética para outra hora que os leitores desejarem. Porém, o que a história de Jesus sobre figueira, adubo e fazenda tem a ver com nossa conversa?


Jesus está tratando aqui de Vida Nova, mudança de vida e relacionamentos.

Vejo muita gente pronunciando-se sobre a questão do homossexualismo. De um lado os ativistas gays que lutam por direitos especiais, por leis especiais, espaços especiais na sociedade; mesmo quando isso custa reformular a constituição brasileira pelos cantos da Câmara ou do Senado através das PEC’s da vida; as emendas constitucionais. Do outro lado não menos armado, os cristãos com a Bíblia na mão lutando pela preservação de princípios de cunho histórico, que tem a ver com a família e etc.


Essa batalha não nos ensina nada sobre como lidar com a questão na prática. Nem todo mundo está se digladiando entre conceito x e y. O que a maioria das pessoas querem é ser aceitas na comunidade de fé, porque já entenderam a vontade de Deus e desejam uma vida nova, você está preparado para recebê-los? Penso que muitos não estão, porque não sabem lidar com a questão. A maioria dos cristãos tem lidado com essa situação da mesma maneira que o fazendeiro que possuía uma vinha e no meio dela uma figueira. Ele foi simples e objetivo para resolver o problema da figueira que não dava fruto: “Corte-a, derrube-a”. O servo da fazenda foi incisivo e oportuno em dizer: “Deixa-a, vamos acreditar mais um pouco na figueira infrutífera, vou adubar, vou esperar ainda mais um pouco”.


E você, está pronto para adubar mais um pouco? Acreditar ainda mais um pouco nessas pessoas? Considerar a questão com amor? Ou você resolve seu problema com gente que não pensa como você os cortando de sua vida? A pergunta é bem clara: vamos cortar ou adubar? Vamos amar ou amputar as pessoas de nosso círculo de convivência quando poderíamos amá-las e ajudá-las em suas lutas mais angustiantes?


É bem verdade que ninguém deseja mexer com adubo, pois seus resultados são muito lentos... Fertilizantes não costumam fazer efeito na mesma hora que aplicados. Vidas não amadurecem de maneira mágica, levam tempo para entender o evangelho, é preciso muito adubo, palavra de Deus, amizade e vivência dos valores do Reino de Deus. O evangelho não é uma “benzetacil na veia”. O apelo de Jesus na história da Figueira infrutífera é simples porém objetivo: Misericórdia, generosidade e amor em nossos círculos relacionais.


Oro junto com você nesse desafio:

“Mestre e Senhor Jesus, me ensine a ver e conviver com as pessoas a minha volta com amor, Sejam elas: homossexuais, prostitutas, adúlteras, dependentes químicos, avarentas, mentirosas, orgulhosas. São também imagem e semelhança embaçada de tua face. Quero ser um instrumento teu acreditando e dispensando tempo, oração e lágrimas em prol destes seres humanos. Amém”


No Eterno,

Marciel Diniz.


Comments


bottom of page