É uma grande verdade que todos os seres humanos experimentam um sentimento descrito de uma forma única somente na língua portuguesa: saudade! Cada um tem a forma de lhe dar com este sentimento existencial. Alguns tentam "matar" a saudade: proporcionando encontros, fazendo viagens, ligando ou mandando mensagens nas redes sociais. Certamente, a saudade nos impulsiona a tentativa de sana-la, para que dê lugar ao prazer do reencontro. Entretanto, não são poucos os que dizem ter saudade e não se movimentam para por fim a ela. São os que falam de nossa importância, relembram das histórias vividas juntos e até poetizam dizendo: "mesmo longe somos amigos. Não importa o tempo que passar!" Aí quando o bom Deus permite o reencontro sem agendamento, muitas vezes são usadas frases de praxe: "Nossa! Como estava com saudades! Já estava pra marcar uma saída pra 'matar' a saudade! Nossa, você sumiu!" Enfim, várias desculpas são dadas, justificáveis ou não, e também recíprocas, para justificar a distância. Porém, mais que justificar, devemos reparar esse erro de pelos menos duas formas. Primeiro, se não existe mais uma consideração tão profunda, não há porque falar frases desse tipo. Apenas a consideração sincera: "Nossa, faz tempo que não nos vemos!" E outros correlatos. Segundo, antes de dizer que está morrendo de saudades, promova ações para "matá-la". Fuja das justificativas que buscam apenas limpar sua consciência. Saia da zona de conforto e promova um reencontro. Não nos esquecemos que toda saudade será "morta", pois Nosso Senhor ressuscitará aqueles nossos queridos que dormiram no Senhor e nos reencontraremos (1 Tessalonisenses 4.13-18), além de finalmente poder convivermos mais de perto, com os que cristãos amigos que estão longe. Sejamos imitadores de Deus, que de tanta saudade da gente, já marcou a data da volta de Seu Filho, quando receberá em Sua Casa todos os que se entregarem a Jesus (Marcos 13.32) e "matará" a saudade! Por Andrei Sampaio Soares,
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