Já se é sabido que, - ao menos pelos especialistas -, o Instagram é a rede social do momento. Ela agrega a satisfação narcisista, relacional e rasa, com posts curtos ou, versículos e fotos com decotes e meninos "bombados". Quando o Snapchat surgiu com a revolução de vídeos e fotos disponíveis por 24 horas, as demais redes sociais se assustaram com o boom, e foram correr atrás da tecnologia. O Instagram, de forma rápida e eficaz, não só conseguiu a mesma ferramenta, através dos stories, como "matou" o snap.
Sempre com filtros, ou brincadeiras nos stories, surge uma modinha, como enquetes, perguntas, votação etc... Enfim, a nova onda entre a molecada não é nenhuma ferramenta do insta, mas sim usar os stories para a seguinte brincadeira: "ppp / opina / boca / primeira impressão". Mas afinal, o que é isso?
PPP = pego, penso, passo; Opina = sua opinião sobre determinada pessoa; Boca = a pessoa que criou a brincadeira escolherá alguém para quem respondeu "boca" beijar; Primeiro impressão = a primeira impressão que a pessoa teve sobre quem respondeu "primeira impressão"
É uma brincadeira boba, mas só mostra como cada vez mais as gerações se perdem ao longo dos anos aqui no Brasil. A geração que vem aí, dos seus 15 à 18 anos, é uma geração que não tem "sentido". É a geração que troca de celular a cada 2 meses, de namorado, de amizades, um geração não líquida, mas extremamente rala (aquele caldo do feijão que parece mais água que caldo). São pais que entendem que "dar tudo" substitui o afeto, educação e amor. Ou que na verdade, o amor é dar tudo, sei lá, é tudo muito estranho.
São nudes vazados, conversas sensualizadas, posts e brincadeiras sensualizantes. Se perdeu a inocência muito cedo, e também a esperteza.
A você adolescente que está lendo e discorda de mim, saiba de uma coisa: tudo o que você faz na internet, mesmo que você apague, as informações, fotos e conversas não são apagadas, se papai ou mamãe, ou algum hacker (creio que se você for um pouco pop) resolver investigar vai achar tudo. Mas isso é só uma informação de dados, não de ética e moral.
Aos jovens e adolescentes cristãos que pensam que está tudo bem e ninguém está vendo, se lembre: Deus vê tudo, de Deus nada se esconde. Nós nunca estamos sós, as forças espirituais estão sempre nos rodeando. Voltando a brincadeira, eu só consigo pensar em uma coisa: auto-estima. Hoje, nossa cultura e educação se baseia em auto-realização, auto-promoção, se baseia em que tudo que cada um faça, satisfaça o próprio ego. E isso mata!!! São muitos os ricos que não são felizes, muitas as pessoas que acham que devem ser feliz a todo custo e, com isso, conquistam "pontos de alegria", mas não uma vida plenamente feliz.
Se você gosta de ler e nunca leu um livro chamado Bíblia Sagrada, fica aí o convite. Desde o começo, até a morte e ressurreição de Cristo aprendemos que a verdadeira felicidade não estão em nossas conquistas, mas sim em fazer outros felizes...
Quando pensamos desta forma não há EGO que resista, não há baixa auto-estima que exista, não há vontade humana alguma, e sim a "nossa imagem e semelhança".
Matheus Longo Mendes.
Imagem 1: Reprodução/Internet.
Imagem 2: Pixabay.