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Redescobrindo a pessoalidade

Jesus não terceirizou a tarefa para anjos ou seres celestiais, ele mesmo

se encarregou de andar, comer, sofrer e se angustiar junto de nós!

 

Começando nosso “bate-papo”, cavamos o terreno cheio de valores preciosos que propõe o evangelho, você deve conhecer a maioria deles, por isso nos posicionamos aqui para a realidade de um descobrimento de coisas valiosíssimas sem as quais não podemos sequer estar na caminhada da fé. Peço sua licença caro leitor; vamos adentrar ao coração do evangelho e avistar a grande cena "encarnacional":

"A palavra tornou-se carne e sangue e veio viver perto de nós.

Nós vimos a glória com nossos olhos, uma glória única:

O filho é como o Pai, sempre generoso, autêntico do início ao fim".

(João 1:14 – AM)

 

A associação virtual ao tema é inevitável. São 11.300.000 os resultados para a palavra intimidade na pesquisa do buscador mais utilizado do mundo, o Google; tal essa que remete a ideia de pessoalidade. O conceito é vasto, o valor reconhecido, a prática dificultosa e ainda um tanto terceirizada. Digamos que, ligamos o "piloto automático" nos dispositivos práticos e “maravilhosos” da vida moderna para fazer a necessidade de verdadeira intimidade e pessoalidade funcionar.

 

As redes sociais vão se encarregando da tarefa de ser presente de ser íntimo, de fazer parte da vida das pessoas, e com um limite restrito elas vão se virando, até percebermos que depois do limite, depois do ponto, o chamado que estava lá o tempo todo é para vivermos a vida encarnacional proposta por Jesus como prioridade, valor!

 

O salto que possibilitou o grande passo messiânico e encarnacional que tanto esperamos e ansiamos enquanto humanidade, foi o AMOR de Deus, assim que a Palavra, o Logos, o Verbo vivo, se transformou em carne e sangue, pudemos ver sua glória; nas palavras de Peterson "veio viver perto de nós". Muito perto. Jesus encarnado, ressignificou a pessoalidade. Ele não terceirizou a tarefa para anjos ou seres celestiais, ele mesmo se encarregou de andar, comer, sofrer e se angustiar junto de nós!

Assim para nós, não será, nunca mais, o dicionário a nos dizer o que significa Pessoalidade, Mas a vida e obra do Mestre, que nos deixa grandes lições quanto ao ministério da pessoalidade, deixo aqui simplesmente duas:

AMOR: O amor é a principal causa da encarnação uma vez que em Deus ele não é somente uma ideia, mas sua própria identidade. Amar de verdade é a única disposição possível para você se importar de verdade com alguém! Estar presente em companhia, discipulado ou ajuda de alguém sem amor, vira fardo e barganha. Manning afirmou categoricamente em "O anseio furioso de Deus”:

"ELE disse que você será identificado como seu discípulo, não por frequentar a igreja, carregar sua bíblia debaixo do braço ou por entoar louvores. Não, você será identificado como pertencente a ELE apenas por um sinal: o respeito profundo e delicado de uns para com os outros, o amor cordial impregnado com a reverência para dimensão sagrada da personalidade humana por causa da substituição misteriosa de Cristo em lugar do cristão".

 

IDENTIDADE: "Vimos a sua glória... glória como do Unigênito vindo do Pai, cheio de graça e de verdade”. (João 1:14a – NVI). Perceba nosso destaque em "Unigênito vindo do Pai": Jesus em sua encarnação manifesta seu amor, pessoalidade, mas também sua identidade. Sua glória é a do Pai, sua vida é a mesma vida do Pai, sua generosidade igualmente se manifesta no fato do compartilhamento da identidade messiânica. A vida tão presente de Jesus nos manifesta sua intenção de nos presentear (aos que creem em seu nome v. 12) com o “RG” de filhos de Deus.

 

Você, eu, nós; estamos convidados a manifestar por meio da pessoalidade “cristocêntrica" a identidade messiânica. Nossa geração se sente órfã, estar realmente presente na vida de alguém é a nossa chance de compartilhar nossa identidade divina.

 

Assim poderemos orar juntos com eles e com todos filhos quanto o Pai nos der: "Pai NOSSO que está nos céus, Santificado seja o teu nome, venha a nós o teu Reino; Seja feita sua vontade" (Mateus 6:9-10).


Marciel Diniz.


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