É interessante que até quem tem um coração “duro” se deixa envolver por um clima festivo e reflexivo na época de Natal, mudando inclusive de postura pelo menos no mês de dezembro, mas o que faz fluir em nós um comportamento tão diferente dos meses anteriores?
Para alguns essa “bondade” toda é hipocrisia; para outros a benevolência é espécie de "magia" que paira no ar ainda que o consumismo fale mais alto... o triste é que logo voltamos à realidade impiedosa e cruel da Terra dos Homens de boa vontade.
Uma realidade expressa num Brasil violento com derramamento de sangue, extermínio populacional de tendência para o crime, para as drogas e para a prostituição; não à toa temos mais de 63 mil pessoas mortas somente em 2017, ônus do alto índice de criminalidade no país: um cenário triste e lastimoso capaz de furtar a esperança que se tem de um futuro melhor e abafar a diminuta paz que ainda paira em nós.
Antigos conflitos
Na Palestina, no tempo em que Deus enviou Seu filho para mostrar a verdadeira e constante paz, o cenário não era muito diferente do que vivemos hoje, milhares de pessoas também eram vítimas de todo tipo de violência como nos dias atuais, porém Cristo nasce para dar expectativa de mudança àqueles que nEle acreditam.
Crer no Senhor traz uma súbita e transitória paz que envolve os seres humanos e os leva a abrirem seus corações à sensibilidade do Divino, tornando-se mais recíprocos e interdependentes, até que venha a perene e definitiva paz.
Novas posturas
Ao seguirmos Jesus passamos a ter atitudes não só em um determinado período do ano, mas durante todo tempo, ajudando a mudar realidades por meio de atos dignos de quem segue o Mestre.
Os seguidores do Messias são chamados de pacificadores, assim com a paz com que foram reconciliados ao Pai pela Cruz de Cristo podem promovê-la onde vivem e por onde passam; portanto, ao receber esse presente dos céus, a igreja brasileira precisa promover paz como um sinal do que está por vir e como prova de que realmente tomou posse dela.
Enquanto o Grande Dia não chega, a quietude recebida é momentânea e passageira, até que venha o Seu Reino – o shalom de Deus – e se converta em paz plena e perpétua que envolverá a todos numa vida eterna com Ele. A vocês que estão sem esperança, eu anuncio o único capaz de proporcionar tudo isso: Jesus – o príncipe da paz.
Esther Braga.