Hoje, como gostam de falar, exerci minha cidadania, fui às urnas. Saindo da minha zona eleitoral, caminhando pela faculdade onde voto, ouço a seguinte questão entre dois homens que conversavam: “onde está Deus então?”
Não parei para conversar e muito menos para ouvir, afinal, não sou editor da “tititi”, mas aquilo me fez lembrar da minha época de faculdade. No meu primeiro ano de propaganda e marketing, na aula de sociologia, meu professor passou um documentário mostrando quão precária é a vida dos cubanos. Assim que acabou o documentário um colega me perguntou: é este o Deus que você acredita?
Aquilo me fez questionar tudo à época, me fez entender e perceber quão raso na fé eu estava, afinal, me calei. Essa pergunta sempre vem em minha mente quando converso com alguém neste sentido ou eu vejo algo e sabe, hoje, votando eu entendi esse questionamento.
Nós, cidadãos, adoramos falar que exercemos nossa democracia ao votarmos, adoramos dizer que podemos escolher. Mas, quando o assunto é Deus, nós queremos que Ele faça tudo por nós. Nos abstemos da nossa escolha.
Deus, em sua infinita graça e misericórdia, permite que escolhamos o que quisermos, permite que venham ditadores e opressores pra entendermos que sem Ele nada somos, pra entendermos que não adianta lutarmos politicamente pela Terra, afinal, não somos cidadãos daqui. O que ele pede é que conquistemos novos cidadãos para o Reino dos Céus. Esta de fato é a nossa guerra.
O problema do ser humano, é que ele quer se sentir livre pra escolher, mas quer alguém que decida por ele. O ser humano gosta de se abster, é só olhar Adão e Eva, onde cada um se absteve do seu pecado.
Entendam, Deus não quer coisas ruins acontecendo com a humanidade, mas Ele permite, ou por nossas escolhas, ou pra nos tornarmos resilientes.
Neste 7 de outubro, e em toda sua vida, não titubeie, vote em Deus, vote pela Liberdade, vote no Amor!
Matheus Longo Mendes | Publicitário e RP, forma pela ESAMC em 2012. Fundador da baseJ, são-paulino antes de sair da barriga da mãe, criador do Chuta de Bico.
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