Por que muitos tomam decisões e não conseguem ir adiante?
O tempo é feito de momentos: segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses, anos, décadas e até séculos (paremos por aqui, pois são poucos os que chegam tão longe). Assim, é notório que somos frágeis e efêmeros, por isso não podemos desperdiçar o tempo sem saber o que realmente queremos; é preciso tomar decisões que venham contribuir para o nosso bem-estar e o dos nossos semelhantes.
No início de cada ano é comum fazermos planos e estabelecermos metas nas diversas áreas da vida, mas não conseguimos levar adiante o que gera frustração e fracasso. São promessas variadas: retornar os estudos, fazer nova faculdade, se dar bem afetivamente, fazer academia, cuidar da saúde... esta é, sem dúvida, a campeã das promessas mal sucedidas (eu mesmo me enquadro aqui); começamos até bem, mas com o passar do tempo fraquejamos e as mesmas expectativas se repetem ano após ano.
Fazendo um link com o âmbito espiritual, algumas vezes tomamos decisões de servir a DEUS da melhor maneira possível: orar mais, ser mais assíduo, tonar-se fiel dizimista, ganhar almas para o reino de Deus... no entanto, por uma razão ou outra, acabamos esfriando e deixando essas metas de lado.
Acontece que precisamos entender que o tempo não para e a sua velocidade é absurdamente assustadora, por isso não temos tempo a perder e como se não bastasse a aceleração dos nossos dias, temos uma tendência muito forte a receber influência, sobretudo negativa, algo extremamente prejudicial às nossas conquistas. Às vezes a decisão errada está baseada nessas influências e quanto mais se tornarem senso comum, mais fatais elas são e o que está na moda e em evidência, até para uma maioria, nem sempre é adequado pra nós ou nos convém.
Então, o que devemos fazer para alcançarmos os nossos objetivos?
Pensando no problema exposto, trazemos três conselhos que consideramos de suma importância para obtenção do sucesso...
Em primeiro lugar, devemos focar na meta a ser atingida e fazermos de tudo para alcançá-la (pedindo sempre a direção de Deus). É necessário idealizar o que queremos, fazer um planejamento; o simples ato de escrever num papel e estabelecer datas para alcançá-las ajuda muito nesse processo.
Dessa forma, é necessário persistência e focar no alvo a ser alcançado, e quanto mais cedo descobrirmos o que realmente queremos (e com o qual nos identificamos) mais fácil será para concretizá-lo. Mudar de opinião a todo tempo também é perigoso, corremos o risco de nunca terminar nada e de nos perdermos no meio do caminho sem chegar a lugar nenhum.
Em segundo lugar, devemos agir com sensatez e bom senso....
...ter os “pés no chão” é crucial, isso não descarta o lado sentimental, porém deve estar aliado à razão. A mente faz as ponderações: “É isso mesmo que quero? ’’; “Isso me fará bem?”... Os conselhos, sobretudo dos pais e de pessoas mais experientes ajudam muito nesse processo e a análise racional e completa da situação, avaliando as consequências, tendem ao sucesso.
Em terceiro lugar, precisamos entender que há coisas que cabem unicamente a nós...
...nada de esperar pelos outros ou atribuir a Deus a realização de algo que nós é que precisamos fazer. O senhor nos dá livre arbítrio a fim de que sejamos responsáveis por nossos atos e atitudes; também não podemos transferir as nossas decisões para terceiros, como falamos, conselhos são bem-vindos, mas a vida é nossa.
Assim, é absolutamente louvável e salutar que façamos planos e estabeleçamos metas para o presente e futuro, não há nada de errado nisso, Paulo mesmo adverte¹ sobre isso: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo tudo o que é puro tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai”; portanto, cabe a nós agirmos de forma equivalente aos nossos objetivos para podemos realizar tudo aquilo que desejamos, sem, contudo nos esquecermos dos princípios e valores cristãos que nos norteiam como servos de Deus².
Francisco do Socorro Barbosa Ferreira | Aluno de CETAP Extensão Norte. Artigo selecionado para edição – atividade da disciplina Metodologia do Trabalho Cientifico.
¹Filipenses 4.8.
²Salmo 90.12.