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Discurso de ódio

As redes sociais são, sem dúvida, um espaço propício para a pesquisação; nelas é possível observar o que há no coração de seus usuários (Mt 12.33)[1].


Á luz da Palavra, entendemos a raiz e a origem da intolerância, da mentira, da maldade... que destroem e se alastram feito lava ardente escorrendo de um mesmo vulcão; isso faz com que as relações interpessoais fiquem estremecidas e depõe contra o papel do cristão que ao invés de usar esse veículo para pregar o AMOR, dissemina e replica o


Discurso de ódio...


É verdade que somos frutos da árvore que nos gerou, e se nos dizemos cristãos como semeamos aquilo que não provém da raiz de Cristo, o nosso Senhor?


Assim como as víboras, da qual Jesus disse serem más e de não haver condições de virem coisas boas delas, como nós nos dizemos bons e propagamos a mentira, a intolerância, o desrespeito, o ódio...?


Temos sido ríspidos e atrozes na Internet usando palavras torpes, gestos grosseiros e atitudes de extrema crueldade até mesmo contra pessoas tão achegadas a nós. Aonde queremos chegar com um discurso pautado no rancor e na repulsa?


Sou tão humana como todos os meus irmãos cristãos, sujeito as mesmas paixões e as mesmas quedas... mas custa-me crer naquilo que tenho lido: termos indignos do Nome que carreamos no peito e de quem rendemos culto...


Se eu que sou como vocês me sinto tão decepcionada e lastimosa, quanto mais o nosso Pai que está no céu observando o nosso comportamento como luz e sal!!!


Se realmente somos SAL e não salgarmos, não servimos pra nada e seremos jogado fora pra sermos pisados pelos Homens; se somos LUZ, de fato, não nos é possível ficar escondidos, do contrário, nosso lugar é no velador iluminando a todos.


“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mateus 5:13-16).


Tenhamos cuidado com os ventos que têm soprado ao redor do vulcão; o ódio gera discórdia, ira, indignação... queremos cair em descrédito e macular a imagem dAquele que é o próprio amor? Queremos ser considerados imprestáveis para lançados fora da pátria a que almejamos?


Sejamos, portanto, sensatos e, sobretudo, amorosos; nenhum discurso de ódio pode atrair os frutos do Espírito (Gálatas 5:22-26): “amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança... afinal, contra essas coisas não há lei, e os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito. Não sejamos cobiçosos de vanglórias, irritando-nos uns aos outros, invejando-nos uns aos outros”...


Os caminhos estão postos, caberá a nós escolhermos qual seguir uma vez que temos livre arbítrio para tal. Pensemos nisso!!!


Esther Braga | Professora e escritora com livro publicado. Escreve periodicamente em seu blog pessoal: bragaesther.blogspot.com.br.


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