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ELEIÇÕES 2018: EDUCAÇÃO

Pauta muito usada em tempos de eleição, ela é sem dúvida motivo de vários debates políticos, parecendo estar no centro das atenções; motivo das mais acaloradas entrevistas e o bonito “glacê” das campanhas eleitorais. A educação é sem dúvida um dos termos mais usados pelo candidato político a deputado, governador, senador ou presidente da república.


Dados no entanto, demostram que a coisa não é tão fácil quanto parece! A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mantêm um ranking de educação em 36 países, do qual o Brasil amarga a penúltima posição, estando a frente apenas do México. A Finlândia, o Japão e a Suécia aparecem na ponta respectivamente.[1] O Brasil gasta 6% do Produto Interno Bruto (PIB) anualmente com educação.


Segundo o Ministério da Educação...


“O aporte de recursos do governo federal ao FUNDEB (Fundo Nacional da Educação Básica), de R$2 bilhões em 2007, aumentou para R$3,2 bilhões em 2008, R$5,1 bilhões em 2009 e, a partir de 2010, passou a ser no valor correspondente a 10% da contribuição total dos estados e municípios de todo o país”.[2]


....O valor gasto com educação no Brasil chega a ser maior do que na Argentina! Entretanto, a gestão imprudente do dinheiro público adicionada à ausência de uma cultura valorizadora do ensino institucional e familiar, contribui para esse vácuo que parece ser inexplicável.


A educação como centro em um país como o Brasil não devia ser uma simples diretriz política eleitoreira ou uma medida constitucional, mas um aspecto cultural. Immanuel Kant, um dos maiores filósofos cristãos da idade moderna, prenunciou certa vez que o caminho para liberdade é definitivamente o caminho do esclarecimento e emancipação humana: "O esclarecimento (conhecimento e educação) é a saída do homem da condição de menoridade auto imposta. (...) tem coragem em servir-te de teu próprio entendimento! Este é o mote do Esclarecimento”[3]


Seu desafio é persistir nesta temática a partir de sua própria cultura, seu lar, sua família. Não podemos cobrar uma melhor gestão e investimento se não participamos da “preocupação educacional de cada dia”. Essa é uma importante diretriz para o brasileiro eleitor em 2018, Educação.

Dicas são sempre bem-vindas:

 

1) Observe quais são os projetos e viabilidades dos aspirantes a vida pública, na gestão e investimento educacional!


2) Se envolva mais na comunidade escolar, a começar por aquela que participam teus filhos. Participe do projeto político pedagógico, se envolva como representante da comunidade, contribua, faça sua parte desfazendo o abismo que existe entre família e escola.


3) Crie o bom e saudável hábito de ler, sim, leia; 30% dos brasileiros nunca compraram um livro sequer. Saiba que a leitura e a interpretação social te munirá de condições para escolher o menos pior para o seu país!



Marciel Diniz | Teólogo, pastor e editor do alemportal.com




[1] https://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/em-ranking-da-educacao-com-36-paises-brasil-fica-em-penultimo/ acesso 30/08/18

[2] http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/32816 acesso 30/08/18

[3] Fragmentos do texto de Kant de Filosofia de Kant em resposta à pergunta: “Que é esclarecimento?” – Ética e Esclarecimento


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