E o que dizer da bela Avenida Paulista, cujo asfalto elegante, e as calçadas recebem carros, ônibus, bicicletas, pessoas com as mais diversas histórias.
Ela me encanta. Seja, para de ponta a ponta andar, andar... e andar. Quem sabe em boa companhia conversar, rir, protestar, se emocionar!
Nela, tem negócios, tem amores, tem arte, tem gente de toda parte. Nela, tem dia ensolarado, tem da chuva respingado, tem dias nublados. Tem sol, tem lua.
Na Paulista, tem a gostosura de um café, a realidade de um pedinte, o reclame de um militante, o som de uma música, longe do mercado fonográfico ou não.
Nela, me vejo em um confessionário de pecados; uma capela ao ar livre; o megafone de meu protesto; a fuga de meus realismos; o recinto de meus projetos; e o ‘paraíso’ de minha escrita.
Na Paulista, me vejo cidadão do mundo. No coração de São Paulo, misturando a diversidade do que é viver aqui. Na Paulista, só pode haver a mão da Divina Providência, por ter permitido tão bela Avenida assim.
Andrei Sampaio Soares | Teólogo, em breve jornalista e editor/criador do alemportal.com.
Imagem: Sergio Souza (@serjosoza)/Usplash).