O alemportal.com teve acesso, com exclusividade, ao Registro de fundação da Igreja Adventista da Promessa. O documento data de 22 de dezembro de 1936 e foi registrado em Recife, Pernambuco.
“Universal Assembleia Adventista da Promessa”
O responsável pelo registro foi Manuel do Rêgo Pêssoa de Macêdo Notório, o primeiro oficial do órgão cartorário. Apresentado pelo Dr. Duarte Dias, no documento uma Comissão Administrativa, representando igrejas do Norte e Sul do Brasil, oficializou em 26 de Novembro de 1936, a “Universal Assembleia Adventista da Promessa” (UAAP). Tendo sua sede em Recife-Pe.
Sobre os "fins" da igreja
Outra informação de preciosa oportunidade é que, segundo o documento, os adventistas da Promessa substituiriam outra denominação formada por dissidentes da Igreja Adventista do Sétimo dia (IASD), “Egreja Brasileira dos Adventistas da Promessa”, que data de 29 de fevereiro de 1929. Igreja esta não pentecostal, apenas sai por motivos de discordância com a IASD. Sendo este o Artigo 1º, do capítulo 1.
O Artigo 2º passa a descrever os fins da UAAP, como: proporcionar uma experiência com o evangelho imutável; o culto a Deus, a pregação da Palavra, etc. O Artigo 3º fala dos princípios da denominação, que constava da crença nas Escrituras do Velho e Novo Testamento.
Membros e governo
O documento ainda fala sobre os membros (Artigo 4º), a forma de governo, que era chamado de Concílio Geral (Artigo 5º). Um pequeno código eleitoral (Artigo 6º). Regras para Junta Regional (Artigo 7º). Regras institucionais (Artigos 8º ao 13º). Regras disciplinares (Artigos 13º a 16º). Regras para o Concílio Geral (Artigos 17º ao 21º). O Artigo 22º fala que os demais itens não contemplados no documento seriam resolvidos pelo Concílio Geral, presidido pelo Pr. João Augusto da Silveira.
Segundo o livro de história da denominação, o nome só mudaria para Igreja Adventista da Promessa (IAP) em julho de 1943. A comissão viria concordar que a data de fundação seria 24 de janeiro de 1932. Data essa que rememora a experiência do Batismo no Espírito Santo, com a evidência de falar em línguas estranhas, por João Augusto da Silveira.
Andrei Sampaio Soares | Teólogo, editor-chefe e fundador do alemporta.com.
Com informações de: Marcos que pontilham o Caminho. São Paulo: Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo, 2002, pp. 83-84 e autorização de publicação.