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O Menino que é Deus

Dá para acreditar, que o Menino que estava no ventre de Maria era Deus? Dá para acreditar, que Deus "nasceu" e foi colocado numa manjedoura? Dá para acreditar, que Deus Filho era filho adotivo de pais pobres? A história do Menino de Belém revela a entrada do divino na humanidade. Temos vários textos bíblicos que nos indiciam que quem estava na cena do Natal, não era simplesmente um bebê, mas, era também Deus ali.


Sobre Deus

O profeta Isaías profetizou, por volta de 700 anos antes do Natal de Jesus, que o Menino que nasceria era mais que um homem, Ele também era Deus. A profecia diz o seguinte: Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. (Isaías 9.10) Nas palavras inspiradas do profeta, o rebento que governaria a nação seria “Deus forte e Pai da eternidade”.


Dois títulos que descrevem qualidades divinas da criança. “Deus forte” expressa o poderio que este governante teria e “Pai da eternidade” descreve que ele não tem começo nem fim. Está além do nosso tempo. O Jesus verdadeiro é o Jesus que não teve um começo. Ele sempre existiu, antes da noite do seu Natal.


Outro profeta do Antigo Testamento, nos reforça a ideia da sempre existência de Nosso Senhor. Miqueias 5.2 nos diz: E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. A profecia nos mostra que não existe um começo, o “Senhor de Israel” existe “desde os tempos da eternidade”, é atemporal, sem começo de dias e sem fim de existência!


Sobre o Menino

Na concretização do Natal, as Escrituras nos confirmam o que fora profetizado séculos antes. A própria concepção sobrenatural de Jesus, por um milagre do Espírito Santo (Mateus 1.18-20), comprova que aquele ser no útero da virgem Maria, era diferente por ser também Deus. Lucas nos presenteia com a afirmação que o Menino era um “ente santo” (Lucas 1.35), ou seja, o bebê tem uma essência sagrada, sua própria, preservada pelo milagre da concepção sobrenatural.


Na cena do Natal, os anjos confirmaram tanto que Jesus era o enviado de Deus para salvar o mundo dos seus pecados e o próprio governante e Senhor divino, igual a Deus Pai, que se encanou no Menino. Lucas anotou as palavras angelicais: pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor (Lucas 2.11). Sem dúvida alguma, a manjedoura recebeu o Filho de Deus, coigual ao Pai. O Deus eterno incriado, nasceu no mundo caído dos homens, para levá-los de volta para Deus.


Sobre você

Ao meditar no Deus Menino, não podemos nos esquecer de sua eternidade. Não aceite um Jesus que não seja esse da Bíblia, que sempre existiu e que nasceu por obra do Espírito Santo na barriga de uma jovem virgem. Um Jesus que não é eterno, não é o Cristo verdadeiro. Uma das grandes verdades da fé cristã é acreditar que Deus se fez homem, e este Homem-Deus perdoa pecados, ressuscita mortos, expulsa demônios, venceu a morte e virá buscar pecadores que se arrependem e imitam sua vida santa, tendo fé em Seu sacrifício.


Existe o sonho, que vez ou outra é despertado pela descoberta de novos planetas. A vida é alongada por um estilo saudável (e isso é importante de se fazer), porém, o Menino Deus é que é poderoso para perdoar pecados, santificar os pecadores. Só Ele é Poderoso para salvar e dar vida eterna. O sonho não acabou, desde que o Menino Deus entrou na história de vida da humanidade. Viva o Menino que é Deus!


Andrei Sampaio Soares | teólogo, escritor e criador/editor do Além Portal.

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