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O Menino que é Cavaleiro

As sagradas escrituras nos apresenta a graça de um Deus que é multiforme em suas manifestações em direção à natureza caída para redimi-la e salvá-la. As várias manifestações de Jesus é um maravilhoso exemplo disso; Deus se fez menino expressando sua humildade e sacrifício. Como um cordeiro humilde rumo ao matadouro para morrer a nossa morte. Deus se fez bebê, mas venceu como o eterno leão da tribo de Judá, como profetizou Jacó: “Judá é como um Leão... o cetro jamais se afastará de ti" (Gênesis 49:9-10).


Essas “multifaces” de Cristo nos ajuda a compreender um pouco de sua grandiosa eternidade, pois sem essas expressões múltiplas, não o poderíamos compreender; e sem compreendê-lo minimamente, não poderíamos se aproximar de sua graça; e sem aproximar-se de sua graça, jamais seríamos salvos por Ele.


Sobre o menino

Isaías viu de maneira privilegiada e antecipada a vinda do menino:

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos foi dado, e o governo está sobre os seus ombros. E ele será chamado Maravilhoso Conselheiro , Deus Poderoso, Pai Eterno, Príncipe da Paz.” (Isaías 9:6NVI)


Se a história da humanidade fosse uma tela pintada, esse momento seria um canto simples com tons discretos; entretanto, jamais poderia passar desapercebido pelo olhar atento, pela alma sedenta de salvação. A estréia de Deus como Menino marcou seu profundo amor pela humanidade, pois ele se fez aquilo que jamais deixaria de ser: humano. Desta maneira temos proposto o valor da extrema doação feita por amor, e de outro ângulo percebemos um valor de autoridade estabelecido: a subida de uma grande construção, deve começar com os andaimes da humildade.


Quem poderia imaginar que o menino nos dado naquela manjedoura simples, seria o Cavaleiro Branco de apocalipse?

“Vi os céus abertos e diante de mim um cavalo branco, cujo cavaleiro se chama Fiel e Verdadeiro. Ele julga e guerreia com justiça. Seus olhos são como chamas de fogo, e em sua cabeça há muitas coroas e um nome que só ele conhece, e ninguém mais. Está vestido com um manto tingido de sangue, e o seu nome é Palavra de Deus.” (Apocalipse 19:11-13 NVI)


O princípio de autoridade estabelecido por Cristo com começos tão singelos e simples, é visto agora nesta parte “da tela"; ainda que o Apocalipse não seja apenas temporal. Jesus está figurado aqui como aquele que tem autoridade de julgar com justiça, de ajustar a natureza caída e a ela dar plena libertação! Sua visão perscruta a tudo que podemos ou não imaginar. Sua cabeça plena de coroas nos revela o único governo absoluto e devido por direito! Seu caráter é insondável, por isso “seu nome” só pode ser completamente conhecido por Ele mesmo.


Sobre Você

O caráter das qualidades atribuídas a Cristo mostra à respeito de quem Ele deseja que sejamos. Todos os adjetivos atribuídos a Jesus deve nos afetar de maneira contundente. Neste tanto, se torna extremamente importante a vinda do Deus menino: você não deve se considerar pequeno por causa daquilo que faz te faz parecer pequeno! Não importa o quão simples são as pessoas ou as coisas que estão perto de você, se Jesus está em você, as realidades poderão ser transformadas para glória dele.


A autoridade e justiça destacada ainda na figura do Cavaleiro, nos faz saltar aos olhos um reino de justiça superior, de autoridade muito acima daquelas que estamos acostumados a conviver neste mundo injusto. Esse reino pode estar ao seu alcance, uma vez que você aceitar a autoridade dócil do Cavaleiro em sua vida. Se sua resposta é sim, as promessas de Cristo passam a fazer parte da sua jornada, os ajustes de Cristo já começaram a acontecer! Lembre-se: quando nada parecer mudar à sua volta, olhe para dentro de si mesmo e veja o quanto foi mudado em você!


Marciel Diniz | Teólogo e pastor.

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