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Quando a Independência gerou Morte

Tudo era perfeito! O Soberano do Universo comandava tudo, em harmonia com a humanidade, escolhida para liderar com Ele o mundo visível. Eram apenas um casal, na imensidão da Terra, desfrutando a presença inigualável do Poderoso Criador.


O amor reinava naquelas paragens! A paz e a comunhão eram plenas. E a vida? Perfeita! Eles eram imortais! Olhe que beleza: Imortais, com um belo jardim, lindos animais e desfrutando da comunhão com Aquele que os havia criado. Tinham apenas uma ordem negativa: não deveriam comer da árvore do conhecimento do bem e do mal.


Foram criados livres. O Governador não era um tirano, que os tinha como marionetes a cumprir seus desmandos... Não! A humanidade foi criada livre para escolher seu caminho e em um fatídico dia, não datado nas Santas Páginas, sucumbiram à tentação de Satanás e comeram do fruto proibido!


O pecado não consistiu no fato de se alimentarem do fruto proibido. O problema maior foi que ao comerem do fruto que Deus havia ordenado expressamente que não comessem deram o seu grito de “Independência ou morte”. Eis a questão: a morte de fato chegou! As alternativas não eram auto excludentes! A independência certamente geraria a morte, foi Deus quem o disse! E a partir daquele dia, em que os homens tentaram tomar as rédeas do universo tudo começou a degringolar. Tudo começou a caminhar rumo ao abismo. Tudo foi-se destruindo!


A comunhão já não era plena consigo mesmo, com o próximo e muito menos com o Criador... A tristeza e o sofrimento passaram a ser amigos íntimos do primeiro casal, até a morte bater em suas tendas com o primeiro assassinato em família: Caim e Abel! A dor da perda passou a ser inerente. O sofrimento, cotidiano. As crises, frequentes.


Assim, por meio de Adão, Deus atribui “Independência e Morte” a todos os homens, pois “todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm. 3.23). Todos os homens nascem em estado de rebelião contra o Rei do Universo, sem querer o seu governo, preferindo a si mesmo como referencial na hora das decisões pessoais.


Mas, a boa notícia é que o Deus ofendido tomou as iniciativas para restaurar a comunhão perdida! Porém, para recuperar os relacionamentos é necessário “colocar” Deus em seu devido lugar. Ele é Rei, Soberano, Senhor, Absoluto e precisa ter o controle sobre todas as esferas da vida humana a fim de conduzir-nos a um propósito maior e uma pátria superior!


É necessário entender que Deus é o único que pode governar bem nossas vidas. Assim, eu te convido a declarar sua “Dependência”! Dependência de Deus, de suas vontades, planos, projetos e sonhos! Não há vida independente de Deus. Com Ele, Independência é morte, na certa! Portanto, ele nos convida a fazer parte de Seu Reino e a aceita-lo como Rei Absoluto sobre nós! Com Cristo, dependência é vida! Viva na dependência!


Eric de Moura,

teólogo e missionário.


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