“Do crente ao ateu, ninguém explica Deus”, diz a música. Mas o Uni17 se propôs a apresentar uma explicação, a apresentar a teoria e a prática, a nos apresentar a razão da nossa fé. Foram dois dias intensos, dois dias que tentamos conciliar a adoração, o aprendizado, as caminhadas até o refeitório e, claro, a socialização! (enquanto os monitores não mandarem, a gente não dorme!)
A sexta feira foi de chegada, da tarde até a madrugada. Cada um carregando as suas próprias expectativas, mas todos com o mesmo objetivo – é o que esperamos – aprender mais sobre a nossa fé, aprender mais sobre o que acreditamos. Sábado, logo pela manhã, tivemos um pequeno embate e fomos apresentados à Criação e ao Evolucionismo, às várias faces de ambas as teorias; e fomos elucidados pelo Professor Adauto Lourenço que trouxe luz a diferentes pontos, dúvidas e até a uma grande questão: Quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? (rs). Durante a tarde, passeamos pela história da Andréa Vargas, que compartilhou seu testemunho, de como uma universitária ateia e narcisista se tornou uma jovem crente e ciente de que quem deve ocupar o trono da nossa vida é Jesus; nos contou sobre o vazio existencial e a falta de sentido, que só podem serem preenchidos a partir de uma relação com o Pai, o Filho e o Espírito... Com Deus. Ainda à tarde, tivemos algumas oficinas. Gostaria de falar particularmente sobre a de Dependência Emocional, também dirigida pela Andrea Vargas; esta, particularmente, falou forte sobre como temos lidado com nossos relacionamentos, que tipo de pessoas temos sido para os outros, e que efeito isso causa tanto em nós como em quem está ao nosso redor. A noite, o Pr. Junior nos trouxe o tema do fim de semana: A razão da Fé; Jesus, que morreu, verteu seu sangue e doou seu corpo para que eu e você estivéssemos aqui, aprendendo mais.
(Professor Adauto Lourenço. Imagem: FUMAP/Divulgação)
(Paulo Cezar Baruk. Imagem: FUMAP/Divulgação)
Claro, sábado, pós culto, também foi o momento das risadas, da vendinha nas lojas, do cappuccino, do pastel, da rodinha de música (ou de samba, já que com o pandeiro tudo vira samba), das brincadeiras, dos amigos, de rever o que aprendemos, de aprender mais ainda com quem está próximo e de sentir o amor de Jesus rodeando cada ação!
Domingo, quando tudo começa e já está terminando, fomos agraciados pelas palestras de Michelson Borges, que apresentou diversas narrativas bíblicas e as confrontou com registros históricos, nos mostrando como encontramos confirmações de sua veracidade e fidelidade. Depois, Everton Alves, que brilhantemente nos contou sobre o dilúvio e a arca de Noé, tanto sobre o relato real quanto sobre todas as consequências que essa catástrofe deixou no planeta Terra, e junto dessas consequências, mil e uma evidências. Pra fechar, sem perder o ritmo de instigação ao nosso cérebro, Adauto Lourenço novamente nos falou, dessa vez sobre as Verdades absolutas e sobre o Relativismo.
O fim de semana foi cheio, o fim de semana também foi rápido. Saímos querendo mais – pelo menos eu saí. Acredito que todos que estiveram, aproveitaram de uma grande oportunidade de aprender mais sobre sua fé, de descobrir que a fé tem uma razão, que não vivemos com um vazio existencial ou sem sentido, vivemos por Cristo, na esperança de que essa vida não é tudo o que temos. A Bíblia nos diz isso, as evidências nos dizem isso. “O livros das obras de Deus”, ou seja, a natureza, professa a sua verdade!
A nossa Razão da Fé foi dissecada em dois dias, e ainda há tanto que aprender! Espero que, se você foi, esses dias tenham te instigado a aprender mais, estudar mais, procurar mais e se você não foi, espero que meu relato te instigue a aprender mais, estudar mais, procurar mais! Nossa fé precisa estar firmada! Minha razão diz que minha fé foi firmada nesses dois dias, e a sua?
Por Mariana Mendes,
gerente de Mídias Sociais, escritora e criadora de conteúdo para o canal: youtube.com/entrelinhas
(Jovens no Uni17. Imagem: FUMAP/Divulgação)