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Paciência, por Lenine e pelo Evangelho

A gente é falho. Somos seres com alta probabilidade de falhar. E, também, somos seres que esperam sempre mais, que criam várias expectativas e, quando o esperado falha ou tende a falhar, nós tendemos a tomar uma das duas atitudes: querer dar um jeito imediato para consertar ou desistir e abandonar a causa.

Somos pessoas imediatistas, queremos tudo agora, nada pra depois. “A vida passa rápido”, “o tempo não para”, ouvimos isso frequentemente e, no meio em que convivemos, somos cobrados por mais outras pessoas imediatistas a sermos imediatistas também. “Quero pra ontem na minha mesa!”, “Em 5 minutos quero você pronto”.


É fato que precisamos viver, que o tempo não para e que as coisas passam depressa. Mas, às vezes, este pensamento nos torna seres infelizes, incapazes de saber esperar, de aprender que Deus é o dono do tempo e que não temos poder algum sobre o tempo.


Vez ou outra passamos por momentos onde “o tempo cura”. Sempre discordei dessa frase: “o tempo cura”. E ainda discordo. Quem cura é o dono do tempo. Mas passamos por situações onde é preciso esperar, dar um tempo, ter paciência.


Em certas situações, sou o tipo de cara que quer consertar as coisas de forma imediata, que tem medo de perder coisas e pessoas que considero de extrema importância. Mas a vida nem sempre é bondosa conosco. E, por vezes, acabo tomando atitudes em que o simples “não fazer nada” seria a melhor atitude que poderia tomar.


Não é fácil ficarmos parados e assistir pessoas e coisas indo embora, sem um aviso prévio de retorno ou um “nos vemos logo mais”.


“Humilhai-vos, pois, debaixo da poderosa mão de Deus, para que vos exalte a seu tempo, lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.” (1 Pedro 5.6-7)


“Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças; e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus. [E trago atenção ao trecho seguinte] Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” (Filipenses 4.6-8)


Não somente Paulo nos sugere esperar e fazer conhecidos a Deus os nossos desejos e pedidos, como ele também sugere que tenhamos em mente as coisas boas, momentos bons, pensamentos bons, puros, honestos, amáveis, etc.

Que Deus nos conceda um pouco mais de paciência.


Gabriel Góes,

Músico, estudante de Tecnologia em Produção Fonográfica e curador Partio.


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