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Perdão não é uma decisão fácil, mas é libertador!

Este é um assunto que tem consumido os meus pensamentos nos últimos dias.


Eu não tenho muita facilidade para perdoar, fico dias remoendo o assunto principalmente quando não consigo discutir ou resolver a situação.


Mas alguns fatos que aconteceram comigo nos últimos meses me fizeram refletir sobre a mais clássica das orações: "perdoe as nossas dívidas, assim como nós perdoamos os nossos devedores..." (Mateus 6.12).


Perdoamos mesmo?

É fácil perdoar aquele conhecido que esqueceu seu aniversário ou sua irmã que usou sua blusa nova antes de você, mas como perdoar aquele amigo que te magoou profundamente ou aquele familiar que traiu sua confiança?


Sempre acreditei que a pessoa que pisou na bola que deveria vir pedir perdão, sabe aquela coisa de criança, ela foi a culpada. Mas como pedir a Deus que perdoe os meus erros se eu não sou capaz de perdoar os outros?


Essa reflexão me fez pedir a Deus a condição de perdoar e que se fosse preciso, que Ele curasse as feridas do meu coração e da minha alma. E como eu estava doente...


Entendi que o perdão se inicia no momento em que eu decido me desfazer do peso das mágoas passadas. Não estou dizendo que perdão é amnésia, mas sim a forma como eu lido com as mágoas e com aqueles que me magoaram.


O perdão não foi uma decisão fácil, mas foi libertador!


E não pense que minha cura foi completa. Acho que só se completará quando Cristo voltar.


Enquanto esse dia não chega, vou pedindo ao Pai a cada dia: "perdoa-me Senhor, e me ajude a oferecer perdão àqueles que me feriram."


Por A Garota do Sapato Rosa,

trabalha na área da saúde, amante de chocolate e sapatos, mas que ama da Deus acima de tudo.


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