[...]Não há nada que justifica você a não ser que você saiba o que está fazendo com seu hoje, quanto com o que fará com seu futuro, não tenha pressa. “Esse é o dia que o Senhor fez, exultemos e alegremo-nos nele!” (Salmo 118:24). Hoje.
[...] Nostalgia é a saudade do que já foi, Melancolia saudade do que nunca foi, disse Marcelo Gomes. Nos perdemos quando temos o passado como foco e não como referenciais, quando objetivamos o ontem ao invés de com ele aprendermos [...]
Seguimos um Cristo que nos pede rendição ao seu “Novo vinho”, ao seu “novo tempo”, ao seu Hoje. Como lidamos com o Hoje que temos vai justificar ou não nossa luta por viver e sobreviver nas reticências do amanhã!
“Cada Manhã é o início não apenas de um novo dia, mas de uma nova fase da vida na presença Daquele que nos recebe em Seu amor. Afinal, cada manhã é uma declaração inequívoca de que as misericórdias do Senhor, causa essencial de nossa sequência na história [pois, caso faltassem, estaríamos consumidos], foram renovadas em nosso favor (Lm. 3:22). Acordar [para o Hoje] é uma dádiva e um convite a assumirmos o dia com alegria e desejo de fazer tudo novo, pra glória de Cristo.”[1]
[...]Vivendo, conversando e reaprendendo a aprender a gente vai se obrigando a pensar no que faz com o hoje que enxergamos, quando o amanhã ainda não existe, tanto quanto muito menos o Ontem. “Eis agora o tempo por excelência, Eis [hoje] agora o dia da salvação”
[2Co.6:2 BJ] [...].
Que faremos com o quase nosso hoje? Nada pode ser refeito ou revivido do mesmo modo como foi antes, mas podemos render-se à divina providência que dá companhia ao agora de aqui pra Ser o que devemos e desejamos; nem de mais, nem de menos, Sermos os Filhos do Deus Trino de agora, gerados para Cristo, para o Hoje e até para Sempre, Amém.
Marciel Diniz,
teólogo e pastor.
[1] Gomes, Marcelo. “Viver é uma arte” Ed. Espaço Palavra – Recomendo a Leitura.