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Empreendedor alia espiritualidade com negócios: "A vida é uma só!"

Sou um jovem cristão (Gabriel Buzato, 23 anos) muito sonhador e apaixonado por trabalho.


Durante a vida escolar as ciências exatas tinham minha preferência. No ensino médio/técnico descobri um mundo ainda mais bonito chamado eletricidade.


Com isso fui fazer engenharia aos 18 anos e durante o início da graduação era muito chato estudar cálculo e física em período integral, então resolvi fazer de algumas atividades extracurriculares meus momentos de descontração.


Enquanto eu não tinha aula, me dedicava à Empresa Júnior. Uma empresa de engenharia composta por alunos, que tinha como objetivo inserir os graduandos no mercado. Dentro do movimento Empresa Júnior o empreendedorismo é muito disseminado e eu também fui contagiado pelo tema.


"Durante a vida escolar as ciências exatas

tinham minha preferência. No ensino médio/técnico

descobri um mundo ainda mais bonito chamado eletricidade."

(Imagem: Arquivo pessoal.)

O emprego na minha área de graduação

Na metade da graduação, consegui um emprego na área em que eu estudava e enxerguei uma oportunidade não só de conhecer o mercado, mas de aplicar o intraempreendedorismo (empreender em minhas atividades, mesmo sendo empregado).


Meu emprego, em determinadas ocasiões demandava atividades aos sábados e isso não me deixava plenamente satisfeito. Como citei no início, sou cristão, acredito plenamente na Bíblia, que dentre infinitas recomendações para uma vida bem sucedida trás o ensinamento da guarda do sábado (Ex 20:8; Mc 2:27). Como não existe divisão entre vida profissional, pessoal, social e espiritual (pra mim a vida é uma só), aquilo conflitava dentro de mim.


"[o emprego não deixava guardar o sábado plenamente],

como não existe divisão entre vida profissional, pessoal, social

e espiritual (pra mim a vida é uma só), aquilo conflitava dentro de mim."

Iluminado por seu pai: a ideia de uma empresa de energia solar

Conversando sobre empreendedorismo com meu pai, como um bom físico, ele sugeriu que um negócio de energia solar poderia ser próspero, uma vez que toda energia, direta ou indiretamente vem do sol. Outro fato que o levava a pensar no potencial do negócio era a seguinte indagação: “Como pode? O nascer do sol é certo diariamente. Com toda tecnologia que temos ainda não geramos nossa própria eletricidade em escala”.


Considerei esse insight a resposta das minhas orações.


Sempre apaixonado por empreendedorismo, por engenharia e acima de tudo almejando ser um cristão autêntico, de repente a ideia de abrir uma empresa de energia solar fez todo sentido, já que eu poderia empreender, utilizar meu know how[1] de engenharia nesse negócio, além do mais, a atividade me permitiria liberdade para eu continuar com todo empenho em meus compromissos espirituais.


"a atividade [futura empresa] me permitiria liberdade para eu continuar com todo empenho em

meus compromissos espirituais."

Oferecer um produto sustentável que levaria a população a economizar grandes montantes financeiros, proporcionar eletricidade em locais remotos, ofertar empregos e permitir à outros profissionais uma oportunidade de trabalho que não conflitasse com sua fé. Isso se tornou um sonho perfeito.


Graças a Deus hoje a IPERSOL existe, irá completar 2 anos de existência com negócios fechados, clientes satisfeitos e inserida num mercado muito promissor. O primeiro degrau do sonho, o Senhor já nos concedeu.


A Ipersol foi destaque em reportagem da TV UNESP (Universidade do Estado de São Paulo). Veja abaixo.

Siga no Facebook: https: //www.facebook.com/ipersol/

Saiba mais: www.ipersol.com.br

Conselhos para futuros empreendedores

Quando a decisão de empreender acontece cedo, temos menos a perder, da pra arriscar e testar métodos. Também acredito que nunca é tarde, uma vez que só o tempo proporciona experiência, know how e maturidade, alguns ingredientes para trilhar caminhos prósperos.


Uma parcela significativa da minha geração tem o intuito de empreender, mas muitos ainda são motivados exclusivamente pelo dinheiro, status, ou simplesmente não querem ter chefe. Mero engano.


A responsabilidade assumida perante um cliente é muito maior e mais comprometedora do que perante um chefe.

"A responsabilidade assumida perante um cliente

é muito maior e mais comprometedora do que perante um chefe".

Já a remuneração, no longo prazo tem chance de ser alta, mas no curto prazo, via de regra ela é nula ou negativa. Pelo que tenho vivido e observado, as regras são:

trabalho duro, resiliência, qualidade do produto e bons relacionamentos.

Não existe fórmula, nem magia. Cada ser humano vive uma vida distinta, com oportunidades diferentes e reações variadas. Devemos nos preocupar mais em escrever nossa própria história do que em trocar os nomes na biografia de alguém.


Sou mero desbravador dando os primeiros passos da jornada. Sob a bênção de Deus pretendo construir algo que contribua com o planeta e me proporcione dias de aprendizado e satisfação no curto espaço de tempo que chamamos de vida. O propósito vale mais do que a atividade em si.


Não existe sucesso no empreendedorismo que justifique fracasso espiritual ou familiar, aliás não existe sucesso ou fracasso parcial, a vida é uma só. Simplesmente vivemos nosso propósito ou não.


Gabriel Buzato,

formado em Engenharia Elétrica, empreendedor e cristão, na Igreja Adventista da Promessa Central de Bauru-SP.




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