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O papel da esposa

  • MêsDaFamília
  • 5 de mai. de 2017
  • 4 min de leitura

O que a mulher pode fazer para que sua família seja equilibrada, lidando com as pressões do mundo? Embora seja rejeitada pela sociedade, a submissão da mulher no lar foi instituída por Deus, como uma forma de organizar o relacionamento em família. “... vós, mulheres, sede sujeitas aos vossos próprios maridos...” (1 Pe 3:1a).


Este texto deixa claro que a mulher deve ser submissa ao seu marido, e não a qualquer homem. Portanto, alegar que a submissão diminui a mulher por colocá-la em posição de inferioridade em relação ao homem é argumento de quem ainda não conseguiu entender corretamente esse conceito bíblico. Na sociedade, a mulher deve ser submissa às leis e às autoridades, exatamente como os homens devem ser, mas jamais deve ser vista como alguém de menor importância ou capacidade. A Bíblia ainda esclarece que “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” (Gl 3:28). Ou seja, para Cristo, o valor do homem e da mulher é o mesmo.


No casamento, Deus estabeleceu a submissão da esposa e o marido como líder, pois se houvesse duas lideranças debaixo do mesmo teto, sabemos que, como em qualquer outra instituição, a família estaria fadada ao fracasso logo no início. O homem lidera, a mulher administra. Quando ambos entendem e desempenham adequadamente seus papeis, há harmonia no relacionamento. Quem estabeleceu esse princípio não foi Paulo, mas o próprio Deus. Foi Ele quem criou esta instituição chamada “família” e sabe os segredos para que ela funcione bem e seja saudável e feliz.


A submissão também é rejeitada nestes tempos pós-modernos porque a sociedade ignora que o papel determinado por Deus para o homem no casamento é igualmente desafiador: amar a esposa como Cristo amou a igreja. Não se trata de qualquer amor, mas do modelo supremo de Cristo, que foi capaz do amor sacrificial. Os desafios à submissão e ao amor sacrificial são enormes, pela nossa natureza pecaminosa, mas são possíveis e compensadores, quando o casal realmente almeja estabelecer um relacionamento pleno e santificado.


Em tempos de empoderamento feminino, o termo “submissão” ganhou conotação de antiquado e, pior, aviltante, pois remete à imagem da mulher sendo um simples capacho, aos pés de seu marido. Esse conceito é totalmente antibíblico. Jesus valorizou as mulheres em todo o seu ministério. Falou com a samaritana (Jo 4), abençoou a cananéia (Mt 15), perdoou a adúltera (Jo 8), todas discriminadas pelos homens daquela época. Como esse mesmo Deus imporia à esposa, no casamento, um lugar de inferioridade? De forma nenhuma.


Ser submissa não significa que a mulher não possa expressar suas vontades, sua opinião própria, nem possa desenvolver seus talentos pessoais ou até, como muitos pensam erroneamente, que ela tenha de compactuar com erros do marido. Como definiu John Stott, “a submissão é outro aspecto do amor. Embora sujeitar-se e amar sejam verbos diferentes, é difícil fazer distinção entre eles, pois o que é sujeitar-se? É entregar-se a alguém. O que é amar? É entregar-se a alguém. Assim, uma entrega altruísta, tanto da parte do marido como da parte da esposa é o alicerce para um casamento duradouro e próspero”. Não consideramos a submissão como um encargo, quando nosso amor é realmente uma entrega.


A mulher moderna estuda, faz pós-graduação, tem filhos, cuida da casa, é esposa, filha, tem encontro com as amigas e há muitas outras demandas em sua agenda. Mesmo desempenhando todos esses papeis, isso não a impede de ser submissa ao marido. O lar é abençoado quando a mulher consegue compreender e conciliar esses conceitos. O marido, por sua vez, sente-se realizado ao vê-la desenvolvendo os talentos com que Deus a presenteou.


Texto original da Revista O Clarim. Baixe a edição especial da família. De graça!: http://fesofap.portaliap.org/wp-content/uploads/2017/05/RevistaOClarim-Familia_2017C.pdf


Seja cheia do Espírito

“...mas deixem-se encher pelo Espírito, falando entre si com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando e louvando de coração ao Senhor,dando graças constantemente a Deus Pai por todas as coisas, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo. Mulheres, sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador.” (Ef 5:18-23)


Esse texto mostra de forma imperativa que todos devemos ser cheios do Espírito. Na continuação, vemos a íntima relação com o fato de sujeitar-nos uns aos outros. Ou seja, o marido também sujeita-se à mulher, exercendo o modelo de liderança de Cristo, que foi líder-servo, buscando a satisfação daqueles a quem servia, e não a si mesmo.


Portanto, a base para ser uma mulher que vive a submissão bíblica está em conhecer o conceito, para resistir à pressão do mundo, que deseja deformar esse ensinamento em nossa mente. Além disso, devemos desenvolver uma vida de relacionamento com Deus, buscando ser cheias do Espírito Santo.

Sujeitar-se, então, será visto como benção. A mulher submissa demonstra respeito ao marido, mostrando a ele que o ama. Da mesma forma, o marido amoroso demonstra cuidado e proteção à mulher, mostrando a ela que a ama.


A submissão ao marido traz paz ao coração da esposa cheia do Espírito, pois ela sabe que está honrando a Deus, demonstrando amor por seu marido e está contribuindo para que sua família seja saudável. O relacionamento de um casal em que o marido ama a esposa como Cristo amou a igreja e a esposa é submissa ao marido é muito mais cúmplice, intenso, companheiro e sólido.


Lilian Mendes,

é jornalista e é colaboradora do Demi (Departamento Ministerial) da Convenção Geral da IAP. É esposa do Aldo de Oliveira, mãe do Estevão e do Augusto.



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