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Uma onda do bem...

A vida é um imenso oceano em cujas águas navegamos; nesse vai e vem das marés diversos sentimentos passam a fazer parte de nós: o AMOR é um deles.


Sem dúvida é ele que nos move a fazer o bem e a nos importar com o próximo sem buscar nada em troca, mas embora não intencionemos, o retorno é certo como a água que no seu ciclo evapora e é devolvida a Terra em forma de chuva.


É o amor que nos transforma em penínsulas nos ligando uns aos outros e assim deixamos de ser ilhas, porém, por mais que ele exista, resista e insista em se espalhar, a humanidade continua um arquipélago orgulhoso de si e insensível ao dissabor e à dor alheios.


Por que será que é tão difícil mergulhar bem fundo em atitudes de afeto e compaixão? Elas são tão escassas e diminutas que até nos admiramos quando isso acontece; infelizmente fazemos delas exceção e não regra...


E sempre que tocamos nesse assunto me vem à memória a parábola de O Bom Samaritano[1] – um homem anônimo pertencente a um povo rival daquele a quem ajudou que ao se deparar com um ser humano naquelas condições não hesitou em lhe estender a mão e praticar uma boa ação.


As pessoas que praticam o bem não esperam ser retribuídas e ao contribuírem com o próximo são tomados por uma satisfação tão grande e uma sensação de êxtase que só o sorriso da pessoa ajudada é um prêmio que não tem preço, porque fazer o bem é algo que satisfaz tanto a quem o pratica quanto a quem o recebe.


Que a bondade vire essa ONDA SEM FIM nesse maremoto de apatia, frieza e indiferença que é o nosso mundo.


Pratiquemos, pois, caridade deliberada a nós por meio do nosso Pai Celeste e que inundemos dessa abundante chuva de amor!


Por Esther Braga,

é escritora e autora do blog: http://bragaesther.blogspot.com.br/


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